Estou sozinha outra vez. 4 anos depois, o mesmo sítio, os mesmos medos, os mesmos dilemas. Estou sozinha outra vez, a única companhia são as lágrimas, o medo, o desespero, a dor.
Odeio este sentimento. Não quero isto. Não quero isto. Repeti vezes sem conta, enquanto procurava algum alivio. Não quero isto... Por favor não quero isto. Todos os medos, todas as incertezas. Não quero isto, estou certa disso. Tenho um aperto no peito, um nó na garganta e uma avalance de incertezas.
Posso fugir? Posso! Porque não fujo? Porque não posso. Muitas vezes percebemos desde o ínicio que não estamos no sítio certo, que não pertencemos a lado nenhum ou que até podemos pertencer a todo o lado menos ali. Quero muito fugir.